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Rio de janeiro, fevereiro e março

Por aqui, nunca se sabe ao certo a hora de voltar ao Rio de Janeiro, mas a ida é sempre de se apaixonar. Por mais que foram poucos dias, em uma viagem inesperada e cheia de afazeres pude comprovar com os meus olhos que continua lindo sim. O Rio de Janeiro continua lindo.

Voltando duas semanas antes da viagem: estávamos eu e o Dani um pouco preocupados e sem perspectivas em busca do nosso visto americano já que precisávamos logo e a fila de espera estava por volta de 615 dias. Contudo, realizamos os procedimentos necessários e guardamos no coração a fé que temos sobre nada estar fora dos planos de Deus. Foram poucos dias depois do preenchimento da DS-160 que na página de agendamento ao abrirmos estava lá uma data para daqui duas semanas. Basicamente ocorreu esse diálogo:

” – Bora? bora! “

Eu amo histórias. Amo compartilhar por aqui muitas histórias que vivemos, daquelas que queremos ler lá no futuro e também que estimulam a fé ~minha e sua.

Bora dar um rolê pela cidade maravilhosa?

Assim, na empolgação de agendar nossa data, correr atrás dos milhares de documentos que levamos, organizar em pastas, ver vídeos de dicas, ainda conseguimos correr atrás de ingressos para um FlaxFlu de não muita sorte para nós tricolores. Porém, valeu cada centavo estar no maraca!

Caminhar cedinho por Cobacabana também tem seu charme. Praia vazia e calçadão livre para ser observado. Deu gosto correr nas longas areias até mais de perto encontrar o mar.

Há um tempo, ouvia bastante mbp e estar no Rio de Janeiro é claramente trazer à tona muitas frases e canções.

“Copacabana princesinha do mar
Pelas manhãs tu és a vida a cantar
E á tardinha o Sol poente
Deixa sempre uma saudade na gente”

Tom Jobim

Contudo, um sentimento de saudade do que eu nem cheguei a viver me tomou. Dessa forma, lembro de mais nova também olhar para o Rio e imaginar como eram todos tão apaixonados por ela e hoje, ainda que bela, não é a mesma coisa.

A canção carta ao Tom 74 remete bem essa saudade, já sendo documentada há muitos anos atrás:

“Lembra que tempo feliz, ai que saudade, Ipanema era só felicidade
Era como se o amor doesse em paz
Nossa famosa garota nem sabia
A que ponto a cidade turvaria este Rio de amor que se perdeu
Mesmo a tristeza da gente era mais bela e além disso se via da janela
Um cantinho de céu e o Redentor”

Vinícius de Morais

Seja como for, sempre vai haver saudade. De lugares, pessoas. E hoje, já temos saudade da família que nos recebeu por lá. Assim, voltamos com o coração apertado pensando como somos tão bem recebidos por irmãos em Cristo por onde pisam nossos pés.

Verdadeiramente, há uma família para contarmos. Você, talvez, poça achar que família é só de sangue. Então, digo: somos nascidos de novo pelo sangue de Cristo. Temos irmãos pelo mundo a fora!

Alguns lugares legais para vocês visitarem em uma ida rápido para o Rio:

Por fim, mesmo uma viagem rápida merece um vlog ~também rapidinho~ para alimentar o quanto eu amo documentar a jornada!