documental, Texto

Aquele em que a Marina acorda cedo no feriado

Ontem, dia 12 de outubro eu despertei 5hs da madrugada. Olhei pro lado e Dani não acordara. As gatinhas nem miavam. Assim, somente euzinha ali, de olho aberto e pequena luz já vista da janela. Virei pro lado e voltei ao meu sonhado sono profundo de feriado, virei para o outro lado e nem ao menos um pingo de sonolência cabia em mim. Dessa forma, conclui: estava pronta, para iniciar o meu dia. Pulei da cama, beijinho no marido que por si, perguntou meio dormindo meio acordado, onde eu iria e eu respondi:

Continue a dormir, acordei cedo no feriado.

Olhei da janela e vi algumas pessoas já na rua. Logo me perguntei o que essas pessoas fazem na rua tão cedo. Olhei a luz bonita que batia no vidro da cozinha e não pude deixar de imaginar e sentir que um dia lindo se iniciava e eu já estava ali, de pé, com novas chances e oportunidades de ser eu, Marina, com alguns expectativas e disposta a fazer o que eu me preparei para fazer naquele feriado: trabalhar.

Pois bem, 10 para as 6hs eu já estava ali de pé. Não demorou muito, as gatinhas já estavam tagarelando ao meu redor e céu azul lá fora. Assim, talvez, eu devesse fazer aquilo que eu jamais faria no meio de semana. Aquilo que na correria da rotina eu deixara pra trás, pra outro dia, outro momento. Um feriado acordando cedo, o momento estava ali. Organizei as coisas, fiz uma oração, leitura, planejei e pensei. Levantei e fiz um bolo. Mesa de café da manhã, 8h30, marido acorda e tomamos café juntos. Agora sim, iniciar aquilo que planejei fazer nesse dia: adiantar trabalhos. Depois de, talvez, ter tido a manhã mais criativa que tivera a tempos.

Hoje, dia 13 de outubro, meu despertador tocou às 7h30. Desliguei e voltei a dormir. Enfim, hoje não é feriado.