Feminilidade, Jesus, Texto

Feminilidade à luz do Criador

Dia 08 de março se comemora todos os anos o dia internacional da mulher. Dessa forma, essa data foi a inspiração para esse post. De forma tal, que eu nem estou apoiando a data e seus gestos ou o contrário. Eu apenas me sinto à vontade para declarar algumas palavras nesse mês sobre eu mesma e também você, mulher!

Eu não nasci ontem para saber que o feminismo não é um movimento de caráter bonzinho e apaziguador para a mulher. Também não nasci ontem para dizer que nesse mundo caído não somos muitas vezes desvalorizadas, subestimadas e ainda mais, abusadas. De certo, os problemas são reais desde os tempos mais antigos aos atuais. Desde à época de Cristo a trajetória feminina é marcada por trilhas estreitas e caminhos obscuros. Porém, quando enxergamos à luz da bíblia, vemos que tudo isso é verdade, mas não ao que se diz respeito a forma que Ele nos trata, Jesus, o homem que tomou justiça por nós e fará nova todas as coisas.

Quando Jesus veio ao mundo, Ele não apenas lavou os nossos pecados, mas Ele também nos redimiu. A história da mulher adúltera, antes mesmo da cruz, já era a prova disso:

“Jesus voltou ao monte das Oliveiras, mas na manhã seguinte, bem cedo, estava outra vez no templo. Logo se reuniu uma multidão, e ele se sentou e a ensinou. Então os mestres da lei e os fariseus lhe trouxeram uma mulher pega em adultério e a colocaram diante da multidão.

“Mestre, esta mulher foi pega no ato de adultério”, disseram eles a Jesus. “A lei de Moisés ordena que ela seja apedrejada. O que o senhor diz?”

Procuravam apanhá-lo numa armadilha, ao fazê-lo dizer algo que pudessem usar contra ele. Jesus, porém, apenas se inclinou e começou a escrever com o dedo na terra. Eles continuaram a exigir uma resposta, de modo que ele se levantou e disse: “Aquele de vocês que nunca pecou atire a primeira pedra”. Então inclinou-se novamente e voltou a escrever na terra.

Quando ouviram isso, foram saindo, um de cada vez, começando pelos mais velhos, até que só restaram Jesus e a mulher no meio da multidão. Então Jesus se levantou de novo e disse à mulher: “Onde estão seus acusadores? Nenhum deles a condenou?”.

“Não, Senhor”, respondeu ela.

E Jesus disse: “Eu também não a condeno. Vá e não peque mais”.

João 8. 1-11

Nesse contexto, eu me faço algumas perguntas. Onde estava o homem? A lei de moisés diz que ambos pegos em adultério sofreriam as consequências. Como essa mulher estava? Qual o estado dela? As suas vestes? São tantas questões. Porém, a principal certeza é que o único capaz de julgar aquela pecadora era o Senhor Jesus, Ele é o único isento de pecado. Quando Ele diz, “que atire a primeira pedra”, Ele já sabia que somente Ele seria o cordeiro perfeito, sacrificado, para purificar-nos de toda a nossa sujeira.

A sombra do antigo testamento é reflexo da luz de Jesus. A lei, como mostrado acima, não era injusta para as mulheres, Jesus não apagou a lei. Mas sim, revelou o caráter de Deus na terra. Como devemos cumprir seus preceitos e agradar o Senhor com nossa vida.

Assim, o mundo é perverso e mal. Talvez, discrimine e diminua, mas o nosso Deus desde o princípio nos formou e disse: “Isso é muito bom!” Gn. 1.21-31. O próprio criador, imagem e semelhança nos criou e nos formou, nos revelou seus mistérios e planos e nos deu uma ordem diferente da do homem para que assim fossemos filhas e únicas.

Eu não sei se aquela moça estava vestida e nem o seu estado, mas certamente ela vestiu novas vestes e um novo semblante a dominou. Isso é o que Jesus faz conosco: nos faz enxergar a feminilidade à luz do Criador.


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