Os porquês do consumo
Esses dias comentei no meu Twitter o fato de ter feito um tcc inteiro sobre consumo e redes sociais e vez ou outra, mesmo estudando muito o tema, eu me ver sendo total influenciada a adquirir coisas que eu nem sei o porquê eu quero. Será que sou só eu?
Em meio a isso, a minha pesquisa de campo indicou que a saúde mental tem relação de influência sobre o comportamento do consumidor, influenciando decisões de compra com base no emocional e isso é sentido pela maioria das gerações. Porém, principalmente pelos mais novos.
Atualmente, cada vez mais jovens buscam seus momentos de distrações em redes sociais como Instagram, Tiktok, entre outras que talvez eu ainda nem conheça. O fato é que em meio a isso temos sido bombardeados com uma imensa variedade de publicidade que muitas vezes nos invade sem ao menos perceber ~denomina-se invasiva~ e muda a forma de consumo.
Por que eu quero o que eu quero?
Por que eu quero? Porque eu quero.
Não sei o porquê comprei. Mas quem sabe o por quê?
Você já parou para pensar o porquê quer tanto uma coisa que antes nem via graça? Então, muitas vezes ao vermos várias e várias vezes a mesma coisa, com várias e várias pessoas usando, sem ao menos percebermos, essa coisa entra para nossa wishlist mental.
Assim, esses dias li em uma newsletter Bits to Brands que “no Google, você busca por respostas. No TikTok, você busca novas descobertas” ou, mesmo sem buscar, essa descoberta acaba se revelando a você ~isso é teoria minha.
Hoje em dia, mais do que nunca, para não nos transformarmos em meros robôs consumistas precisando ter foco no que entra em nossa lista de desejos. Escrevo isso para mim, que se viu querendo uma bolsa, porque não aguentava mais ver todo mundo com a bolsa rosa, eu que nem sou fã de bolsa rosa.
Por isso, hoje eu trouxe minha wishlist que fiz esse ano e preguei na porta da geladeira. Ali, eu consegui pensar em desejos que realmente são reais e não apenas em modas efêmeras que se tornam desejo em alguns dias nas redes sociais.
Eu me vi mais consumista quanto mais aumentei o meu uso no Instagram. De tal forma, que isso me serviu de alerta sobre minhas compras e futuras compras e minha forma de consumo. Afinal, não é proibido eu querer, mas também não é normal querer variedades demais e nem saber o motivo.
O que as redes fazem conosco pode ter diversas consequências, cabe a nós usar com moderação e aprender uma forma saudável de consumo. Pois, de todo modo, o mercado já está por lá não é de hoje e de lá, creio eu, ele não sairá.
Por que eu quero? porque eu gostei.
Eu sei o porquê comprei. Mas quem não sabe o por quê?
Descubra mais sobre Marina Bonela
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.
Nina, gostei desse texto!
Obrigada Júlio, fico feliz!
Tudo hoje em dia é consumo né? E cada vez que abrimos as redes sociais somos bombardeados de anúncios e itens que “achamos” que precisamos. Tem que se manter firme pra não cair nessa. Eu me considero bem em relação ao consumo, geralmente penso bastante antes de comprar algo, mas obviamente também já me arrependi de comprar coisas sem necessidade.
Ótima reflexão! 🙂
https://www.heyimwiththeband.com.br/
Com certeza! O que observo é que cada vez que uso mais as redes, mais eu passo a querer coisas desnecessárias.
A verdade é que o Instagram por exemplo, hoje, já é mais um mercado online que uma rede social.
É bacana vermos quem nós acompanhamos e o que absorvemos de tudo que vemos. Gosto de acompanhar gente que tem essa influência consciente, que fala em formas de reaproveitar e não só comprar sem saber como descartar o usado, por exemplo. Em uma época que me sentia muito influenciada e manipulada por redes sociais, fiz uma limpa e tirei o follow de muuuuitas pessoas…. o que foi maravilhoso, a experiência nas redes mudou.
Estudar mais sobre minimalismo e feng shui é um caminho sem volta, várias influencias deixam de fazer sentido hahaha
Com certeza! Essa limpa é uma ótima ideia, eu vivo fazendo isso. A verdade é que temos que tornar essa experiência nas telas melhor para nós mesmos.