Se eu bem me lembro, esse foi um verão e tanto. Quem diria? há poucos meses nem parecia que o mundo mudaria tanto. E o mundo mudou. Ninguém estava preparado para tudo que veio e aconteceu. Porém, hoje, não é sobre isso que quero falar. Minha mensagem não tem relação com esse certo vírus que deu um empurrão no mundo, mas sim da vida antes dele: meu querido verão.

Meu querido verão

Você nem tão esperado foi, mas te vivi como nunca. Ainda mais que, eu não imaginava viver o tanto que vivi nesses meses da estação. Surpresas, chegada de uma nova vida na família, sonhos se tornando realidade, o futuro mais perto do que imaginava e outras aventuras – meio mal planejadas – de verão.

Há algo dentro de mim que diz que muita coisa começou cantando Not Today na chuva em uns passeios pela capital paranaense onde fui parar em um show da banda australiana Hillsong. Por outro lado, outra coisa me diz que há uma obra sendo feita dentro de mim e dia após dia estou sendo moldada e transformada.

De qualquer forma, os roteiros inesperados de verão serviram para me mostrar que a vida pode ser mais leve se nos permitirmos viver algumas aventuras repentinas quando tivermos a oportunidade. E foi assim que eu confesso, tudo fez a diferença.

Finalmente, posso dizer que sou fã dessa estação. Não pelo calor, não pelas férias, não pelas festas de fim de ano, mas sim pelo conjunto da obra. Tem harmonia, tem família, tem amigos, tem planos e mais planos, tem road trip, tem expectativa e esperança com um novo tempo.

Eu disse sim para viver uma nova aventura

De certa forma, o começo nem sempre se parece com as surpresas do fim e um novo início pode parecer mágico quando se torna inesperado. Foi assim que me senti quando em primeiro de janeiro de 2020 recebi uma proposta do meu namorado, aquela proposta de passar a vida ao lado de uma pessoa e eu disse sim. Sim para os meus próximos anos e para começar uma nova aventura.

Descrevi um pouco do turbilhão de sentimento em uma frase de uma tal série da juventude dos anos 2000: “É a história mais antiga do mundo. Um dia, você tem 17 anos e está planejando o futuro. E então, sem você perceber, o futuro é hoje.”

Ainda assim, vez ou outra ainda é difícil de acreditar que sou noiva. Em outras palavras, é difícil enxergar que o tempo tem passado e a vida tem mudado. Outro dia eu estava conhecendo o Dani, ainda no meu curso técnico, o qual já me formei há 4 anos. Seja como for, o tempo é breve, assim, devemos ir como der – posso dizer que nesse verão se tem uma coisa que fiz foi ir.

Sem pressa na cidade que não dorme

E eu fui novamente. Não sabia o que esperar de uma viagem marcada para São Paulo há quase um ano – por conta de um evento na capital paulista. Certamente, essa cidade está em meu coração e todos os dias por lá foram um marco para os meus anos.

Espero estar por aí novamente, Sampa, espero cantar na Paulista ao domingo e observar a vida da janela ao anoitecer. Bem como, andar de escada rolante do lado certo. Mais uma vez obrigada, até mesmo pelas chuvas repentinas, foram um bom pretexto para usar meu corta-vento. Certamente, um momento inesquecível se fez na chuva: cantar Exaltado da banda Sozo, começando a chuviscar, no meio de tanta gente e uma presença incrível de Deus.

Nesse meio tempo, muito aconteceu e aqui eu guardo o que foi bom e me trouxe luz de alguma forma. Verão perfeito? Eu não diria isso, nem tão perto disso. Eu apenas consegui reter o que é bom finalmente. Consegui ver o lado bom de uma estação inteira e perceber das várias vezes que fui tola e aprender com isso. Dessa forma, deixo aqui para vocês a ideia de pensar nas suas estações, e agora nem falo de um verão inteiro, mas falo dos seus processos.

Às vezes, o que precisamos mesmo é nos conhecermos, abrir os olhos para quem somos e tentar complicar menos a nossa história. Enfim, ao meu querido verão, meus agradecimentos e ao outono que já está aí…algum dia eu volto aqui e conto um pouco sobre ele.

Acompanhe mais minhas aventuras de trabalho aqui.

Outras aventuras de verão nesse site.