Talvez, tudo tenha acontecido como um sonho. Rápido, leve e sem pensar muito. O feriado estava aí e nossos planos já não tinham mais tanta graça. E foi assim, inesperadamente, que resolvemos ir para as montanhas capixabas com alguns familiares. Como, já planejávamos um acampamento, continuamos com a ideia de dormir sob a luz do luar em uma barraca tom de azul nesses dias de verão.

Se olhar ao redor, é tudo verde. O céu azul entre nuvens que parecem algodão e muitos sons que alguns diriam ser macaco, outros espécies diferentes de pássaros e também podia vir dos cavalos. A verdade é que fazia tempo que não me sentia assim, respirando ar puro e desconectada da correria do mundo. Faz um bem. Pelo menos, para nós fez.

De checklist a trilha sonora da vez

Essa foi a primeira viagem de carro minha com o Dani casadinhos. Assim, viagem de juntar as coisas, arrumar o que levar e sendo para uma casa e não hotel, é bem diferente em caso de esquecermos algo. Quem me conhece sabe, comecei por checklist. No entanto, minha conclusão foi que eu poderia ter diminuído uns 70% dos looks que eu levei. Afinal, para passar o dia na piscina ou andando a cavalo até que não era necessário o vestido que denominei de “meu verão 2022” ~ aquelas.

Dessa forma, com o carro cheio partimos com gps baixado em caso de ficarmos sem sinal e claro, a playlist também. Escolhi uma playlist onde guardo músicas para não esquecer. Talvez, você se confunda em alguma parte dela com a trilha sonora de This is us, mas só em uma parte dela ~ aquele momento que eu comecei a assistir a série e me apaixonar pelas músicas. De certa forma, sempre gosto de música e elas me fazem recordar momentos, a da vez pode ter sido Lonely People do America, que desde nova ouvia em uma versão do Jars Of Clay, a qual já adianto também ser muito boa.

Ao certo que nada poderia dar errado, o gps foi e nos levou para a rota mais longe. Você deve estar se perguntando “mas o gps sempre leva para o caminho mais curto?” e eu te respondo “não se a estrada de atalho não estiver nele” ~e esse foi o nosso diálogo. Assim, conseguimos contato com algumas pessoas que já estavam no local e nos guiaram para que não precisássemos adicionar pelo menos 1h a mais em nosso caminho ~thank you Jesus ~ eu, Dani e o nosso bolso agradecemos a economia de gasolina.

Mexer uns pauzinhos e montar a barraca

Chegando lá fomos recebidos pelo Duck, ou Xeque-mate ou Scort, na verdade Scott. Esse era o cachorro, um beagle que fez até o Dani pensar em um dia adotarmos um doguinho.

De certa forma, eu preciso confessar uma coisa. Pode-se dizer que tenho uma síndrome de Lorelai Gilmore pedindo café ao Luck, só que ela ataca em diferentes situações. E dessa vez, era com a barraca. Falei repetidamente em diferentes momentos com Dani para montarmos logo a barraca. Ele estava apenas desfrutando a paz do local que eu interrompi algumas vezes, até que montamos a barraca e ele ficou mais empolgado do que eu.

E foram dias assim. Acordando com a luz do sol e indo dormir vendo estrelas. Soa romântico, mas é mais do que isso, você se sente parte do mundo que há ao redor. Ok, tirando a noite em que ouvimos barulhos e corremos para dentro, depois descobrimos ser apenas o potro que resolveu passear ~ será que isso era para contar aqui? ~ Brincadeira à parte, quem me conhece sabe que insetos não são a minha praia, mas tenho grande afeição pelos cavalos.

Assim, depois de mexer uns pauzinhos e montar a barraca…mudar ela de lugar pela primeira experiência de muito sol quente pela manhã. Certo, finalmente ficou do nosso gosto e confortável. Essa terceira foto foi um amanhecer e essa última um pôr do sol.

Essa também foi minha primeira experiência andando de cavalo. Era algo que eu queria fazer há um tempo, ter essa oportunidade fez parte daquelas boas surpresas. Assim também como o clima, apesar de termos subido a serra, falaram que lá estaria bem quente. Para nossa surpresa, era aquele clima difícil de não gostar. Quente durante o dia e frio pela noite.

Quando o sol se põe

Estão entendendo do que eu estou falando?

Eu amo registrar e documentar as fases da minha vida por isso. Dá um gostinho de gratidão e quando é algo mais difícil, dá sensação de que já passei e se ainda não, no fim vai gerar transformação. Fotos, músicas, livros, eles fazem parte da nossa vida por um momento e depois, pode até perder o sentindo, mas ainda nos faz retornar a um momento. E afinal de contar, o que somos se não aquilo que amamos?

Um filme de verão

Como amo um take, juntei alguns e saiu um vídeo que está no meu coração. Tentei também criar a minha cor nesse vídeo, tenho amado algo parecido com portra 400 nas fotos e também consegui chegar nesse tom no filme. Vamos ver até onde isso vai!

“You never know until you try”.

Mais do que um sonho, esses dias se pareceram com um presente de Deus. Para falar a verdade, foi um presente de Deus!

Leia outros posts aqui no Blog