O que eu sempre quis ser
Sabe quando uma ideia parece muito boa quando se está pensando nela no banho? Eis como esse texto surgiu: em meio aos meus altos devaneios lavando o cabelo. Mas a verdade é que nem sempre eu soube o que significava “ser”.
Durante a uma pandemia posso dizer que fui prejudicada em meu trabalho, mas também posso dizer que tenho me apaixonado mais por ele. Tenho encontrado um sentido e uma razão. Tenho encontrado um porquê.
Primeiramente, eu nem sempre quis ser fotógrafa. Há pouco tempo, eu também tive receio de me nominar como tal. No entanto, acredito que isso seja normal. Além disso, sou uma garota que acabou de começar a voar e de pouco em pouco conquistando sonhos que nem sabia que tinha.
Mesmo que a fotografia esteve presente a minha adolescência toda, esse não era o plano. Em meio a minha vontade de ser publicitária, se moveu para profissional de marketing, todavia, no meu estágio em agência, descobri que poderia trabalhar fazendo algo que amo desde o dez anos de idade: escrever, criar e lidar com internet – seria um sonho? hahaha.
Me animei tanto com a ideia que li livros, fiz cursos e já guardava um arsenal pensando em falar algo relacionado a isso em meu TCC. Nesse meio tempo, aprendi tanto mais sobre escrever para web que minha trajetória toda em blog.
Além disso, encontrei o poder que há na escrita e no marketing. Entendi sobre os diferentes tipos de conteúdo. Pude ver que além do social media, copywriter ou de alguém querendo vender, existe uma vida humana por trás. Porém, não vou explicar sobre a arte de escrever para web hoje aqui, mas sim sobre não precisarmos nos denominarmos ser ou não ser algo.
O que ser, não ser, apenas ser
Eu sempre fui apaixonada por um tanto de coisas. Posso dizer que fui uma pessoas de vários hobbies. Ademais, gostava de dizer que era feita de tantas coisas e muitas gambiarras profissionais, não era mentira.
A verdade é que como design eu aprendi a entender mais a mentalidade do outro, como colunista eu pude expor meus sentimentos ao mundo, escrevendo em blogs profissionais que pude ser humana e ao mesmo tempo oferecer algo em troca, como estudante tive meus momentos de inspiração e desistência, como noiva sigo aprendendo e assim por diante.
Nesse sentido, eu fui sendo tantas coisas e aprendendo com elas. Hoje, me encontrei em fotografar famílias, aprendo mais a cada família e me sinto grata por cada encontro e história que posso contar. Entretanto, o ponto é que eu não larguei a paixão de escrever para web de lado, não larguei o gostinho pelo design, não deixei de ser filha, não parei de brincar com o illustrator ou ao menos esqueci das análises e dos leads. Decidi me aventurar pelo empreendedorismo da vida não por sonhar em empreender, mas por encontrar um propósito no meu hoje.
Em outras palavras, podemos nos remeter a metáfora: sinto que estou em um mar e navegando por ele cheio de oportunidades até que chego em uma ilha e além da ilha há outro mar e assim por diante. Sendo assim, não precisamos nos apoiarmos na pressão do que devemos ser para sempre e sim estarmos sendo. Sendo você, sendo mais de você, sendo o seu propósito, sendo o que você acredita, sendo o que você ama, sendo tantas coisas. Afinal, a verdade não é a quantidade, não é o que os outros enxergam ou o que te dizem que você deve ser, a verdade está no simples fato de ser.
Vivendo e sendo
Dessa forma, em tudo há o que levar pra si. Você não precisa ser o que não precisa, você não precisa ser o que te cobram para ser, você não precisa ser uma coisa, você já é moldado por tudo que ama.
Profissional de sucesso ou sucesso em estar e cuidar de quem ama? Qual é mais importante? Seja como for, se o mundo pergunta isso, eu respondo com: o mais importante é ser. Seja. Uma coisa, várias coisas, você. Quem você foi chamado para ser hoje.
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