Cozinhar, documental, Documentando a Jornada, Texto

Bon Appétit

Quando passei a me planejar para sair da casa dos meus pais, há cerca de 2 anos, em minha mente surgia os diversos desafios que abrange ter seu próprio lar. Casa, comida e roupa lavada, sei que essa não é a realidade de todos que lerão esse post ~oi pessoa do futuro. Mas, era a minha realidade com a minha mãe e seu jeito de ser. Certamente, tinha os meus afazeres e também as frases típicas como “ninguém faz nada nessa casa”, mas a minha mãe ela é do tipo que faz e ama fazer. Sabe? se tem uma coisa que é demonstrado no resultado de nossas ações é o amor. E em meio a tudo isso, estar aprendendo a cozinhar tem sido o desafio da vez.

De certa forna, eu posso dizer que ando aprendendo a cozinhar por vídeo chamada com a mãe, livro de receitas da Rita Lobo que minha prima me presenteou (e também o Blog Panelinha), dicas daqueles que me inspiram e um pouco de intuição. Gostar de me aventurar faz parte, isso está presente comigo por muito tempo, amava fazer cookies, por exemplo. Porém, a rotina muitas vezes tira a aventura de cena e coloca uma pitada de realidade. Ainda mais, junto com essa realidade a gente acrescenta uma colher de corre-corre e duas xícaras de comida de verdade. Por que “comida de verdade”? Porque nem só de sobremesas divertidas e pizza da Dóminos viveremos.

Pensando nisso, esse texto vem surgindo. Na verdade, primeiro no meu interior e agora aqui nas linhas do blog. Ando tendo várias descobertas e um feijão que segundo o marido, é o preferido dele ~puxa saco. Quem diria? eu não diria há 2 anos. Sabe, da forma como iniciei esse post falando sobre amor, então, continuo nesse mesmo pretexto: nunca dá para deixar de lado a xícara de amor.

Minha Jornada em cozinhar

Assim, tenho vivido essa jornada na cozinha, às vezes eu e o Dani, outras somente eu. Com comidas de rotinas, comidas bonitas, comidas de verdade. Utilizando utensílios que nem sabia para que servia e também procurando por coisas e percebendo que ainda não temos. De certa forma, parece que há objetos que nascem junto com toda a casa. Afinal, que casa não tem uma peneira, por exemplo? A nossa não tinha. Certa vez, fazendo um suco de maracujá, chegou o momento de coar o suco e nessa hora H procuramos e descobrimos que ainda não tínhamos uma peneira. Rimos e ainda damos risada disso, são fases e histórias que juntos estamos desvendando.

Saber que o nome da colher de silicone que raspa a forma de bolo é pão duro e que frango desfiado é uma mão na roda ~gratidão pelo microprocessador que ganhamos de casamento. Sem contar naquele picador da Tupperware. Bem como, por falar em Tupperware, posso dizer que elas são mesmo necessárias, não é somente papo de mãe.

Enquanto, sigo essa rotina de comidas do dia-a-dia, há também aquelas rápidas e gostosas. Como o risoto que na quarta vez fazendo, acho que finalmente acertamos. Ou então, mais prático ainda, que é pão frito com queijo, tomate cereja e manjericão. E por falar em tomate cereja com manjericão, essa combinação vai bem em tudo mesmo ou é só animação de principiante? Pois, eu que tinha o macarrão com molho branco como preferido, depois que fizemos um com tomates estou na dúvida. Quando me decidir, volto aqui para contar!

Os registros que surgem disso tudo

Nesse meio de caminho, é certo que sobra tempo para um registro ou outro. Apesar de que, preciso confessar que tenho me cobrado para lembrar de registrar mais esses processos. Seja em raw, jpg com film simulation Kodak Portra 400 ~farei um post falando mais sobre isso~ ou até mesmo em filme analógico.

Essas fotos a seguir, saíram assim da câmera ~eu amo falar isso~ e estão com um film simulation Kodak Portra 400 na minha fuji, inclusive, o que eu mais tenho usado em minhas fotos. Quem sabe, um dia eu venha a investir em um filme analógico desses, isso se eu conseguir revelar esse meu simples que está na minha old camera.

Existe algum post que não começo ou termino falando de fotografia nesse blog? De certa forma, é bem fácil saber que tudo isso aqui é sobre o meu mundo e se não fosse, nem faria sentido estar aqui.

E a pergunta que não quer calar, vocês aceitariam um convite para comer na nossa casinha? Enquanto isso, vou aprendendo a cozinhar e registrando, tudo isso sem dúvidas, ao som de uma boa banda ou playlist.

Já viu meu Spotify?

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